terça-feira, 31 de maio de 2016

Marca Açores atribuída ao produto 1.000


A Marca Açores, criada para associar "os atributos mais distintivos" do arquipélago à produção regional, chegou hoje ao produto 1.000, um dos queijos produzidos na ilha de São Jorge.

Na entrega do diploma Marca Açores ao milésimo produto, queijo com 12 meses de cura, na Uniqueijo - União de Cooperativas Agrícolas de Laticínios de São Jorge, nas Velas, o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, salientou o “movimento crescente” de adesão à iniciativa, significando que as empresas reconhecem que “esta medida é um fator acrescido de competitividade para a sua atividade”.

“A Marca Açores pretende associar e salientar aquilo que de melhor nós temos e que constitui uma inegável mais-valia”, declarou Vasco Cordeiro, adiantando que o facto de este selo ter sido alargado a um conjunto de produtos e serviços noutros domínios que não apenas o agroalimentar “acaba por ter a vantagem de fazer com que mutuamente esses setores beneficiem do esforço que é feito na promoção”.

Na iniciativa, integrada na visita estatutária que o Governo dos Açores está a realizar à ilha de São Jorge, o chefe do executivo regional acrescentou que este trabalho continua a exigir esforço por parte das entidades aderentes, para que a marca “se mantenha como um referencial de qualidade”.

O presidente da Uniqueijo, António Aguiar, explicou que a cooperativa, que no passado enfrentou dificuldades económicas, “em pouco mais de um ano” conseguiu “ultrapassar muitos dos constrangimentos”, apontando a redução de custos financeiros ou a recuperação dos atrasos no pagamento do leite.

António Aguiar destacou, ainda, que “a descida generalizada do preço de litro de leite pago à produção nos Açores, no continente e por toda a Europa foi acompanhada por um aumento do preço de litro de leite pago em São Jorge”, atingindo um preço médio ao litro em quase 28 cêntimos o ano passado.

À Lusa, o responsável acrescentou que a produção de queijo de São Jorge, “internacionalmente reconhecido”, aumentou para três milhões de quilogramas o ano passado.

“Produzimos o ano passado em São Jorge 30 milhões de litros de leite, o que representou três milhões de quilogramas de queijo”, afirmou António Aguiar, salientando “um aumento de 10,1% na produção de queijo na ilha de São Jorge face a 2014”.

Por outro lado, afirmou que a taxa de certificação do queijo de São Jorge que é submetido à câmara de provadores aumentou para 90% no primeiro trimestre deste ano, quando se situava em 50%.

A 30 de janeiro de 2015 o Governo dos Açores lançou a Marca Açores, baseada na natureza, para poder ser utilizada por entidades públicas e privadas para certificação e promoção dos seus produtos.

Com o slogan "Açores: certificado pela natureza", a marca destinava-se, inicialmente, a produtos tradicionais, incluindo o turismo, que se diferenciem "por serem originários de uma região com uma pegada ecológica de elevado valor ambiental".

Um ano depois, em janeiro último, o Governo Regional anunciou o alargamento da Marca Açores a serviços e estabelecimentos.

Já este mês, o Conselho do Governo aprovou uma proposta de decreto legislativo regional que cria o sistema de adesão ao selo da Marca Açores e o seu regime contraordenacional.

Os Açores, com 2,5% do território nacional, produzem cerca de 30% do leite do país e 50% do queijo.


Fonte: Lusa


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tratado comercial com os Estados Unidos deve proteger queijo de São Jorge

Portugal tem uma lista de 20 produtos com indicação geográfica que quer salvaguardar no âmbito do acordo de comércio que está a ser negociado entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA), para evitar cópias norte-americanas.

A lista faz parte de um conjunto alargado de mais de 100 produtos europeus que a UE incluiu nas negociações do tratado, segundo Pedro Velasco Martins, um dos negociadores do capítulo sobre propriedade intelectual que será incluído no Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, mais conhecido pela sigla TTIP.

"Estamos a tentar obter proteção para cerca de uma centena e meia de produtos com indicação geográfica, entre os quais 20 portugueses", destacou o jurista durante um encontro com jornalistas em Lisboa, organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, lembrando que foi Portugal que criou o primeiro regime legal para uma indicação geográfica -- a do vinho do Porto, na época do Marquês de Pombal.

Da lista constam 18 produtos agrícolas, entre os quais o Ananás dos Açores, a Pera Rocha do Oeste, os queijos de Nisa, São Jorge e Serra da Estrela, alguns azeites ou a Chouriça de Vinhais, bem como os vinhos do Porto e Madeira.

"Ainda é possível fazer cópias destes produtos" apesar de não ser possível vendê-los em Portugal, explicou Pedro Velasco Martins, apontando casos como os do Port Wine, produzido na Califórnia, ou do queijo de São Jorge.

O objetivo é que "com o TTIP deixe de ser possível vender estas cópias", resumiu, acrescentando que esta "é uma área muito importante para Portugal".

A lista foi definida tendo em conta os produtos europeus "mais valiosos" em termos de vendas, já que os dez mais importantes cobrem dois terços das exportações totais, enquanto outros quase não transpõem as fronteiras do próprio país. 

"Estamos a cobrir uma percentagem enorme daquilo que tem potencial para ser exportado", afirmou o mesmo responsável.

Portugal tem mais de 130 produtos registados como DOP (Denominação de Origem Protegida) ou IGP (Indicação Geográfica Protegida) na base de dados oficial da União Europeia.

O DOP e o IGP são classificações que identificam produtos ou géneros alimentares com o nome de uma região, de um local determinado ou, em casos excecionais, de um país, associando a sua qualidade ou características a um meio geográfico específico.

No mesmo encontro, o porta-voz da Comissão Europeia para os assuntos de Comércio, Daniel do Rosário, frisou que o TTIP visa "reforçar as relações económicas e políticas" com o maior parceiro comercial da União Europeia e pretende ir além das barreiras tarifárias, apontando também à cooperação regulatória.

A 14.ª ronda negocial do TTIP deverá ter lugar em Bruxelas, em junho, em data ainda por anunciar.


Fonte: RTP Açores



quarta-feira, 25 de maio de 2016

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Conserveira de São Jorge exporta para o Mundo

Da falência ao sucesso empresarial, a conserveira Santa Catarina, na ilha de São Jorge, tem levado o nome do concelho da Calheta, nos Açores, aos quatro cantos do mundo, com produtos que têm conquistado prémios nacionais e internacionais.

"Em 2015, vendemos para países como o Japão, passando pela China, Polónia, à República Checa, Itália, Inglaterra, Dinamarca até aos Estados Unido e Canadá. Estamos, realmente, nos continentes todos, com exceção da Austrália", afirma à agência Lusa o presidente da administração da conserveira, Rogério Veiros, adiantando que mais de 50% da produção anual é já para exportação.

Esta conserveira existe na vila da Calheta desde os anos 40 do século XX, mas, depois de vários anos parada, foi reativada pela Câmara Municipal em abril de 1995 e, em 2009, foi adquirida pelo Governo Regional, tendo ganhado "nova vida".

Numa ilha conhecida essencialmente pelo queijo de São Jorge, a produção de conservas tem vindo, nos últimos 20 anos, a conquistar notoriedade e credibilidade interna e externa, aliando métodos de produção ancestrais à qualidade e tecnologia, adianta Rogério Veiros.

"A Santa Catarina, que hoje emprega 130 funcionários, a grande maioria mulheres, ao longo destes anos apostou na diferença e tem recebido prémios nacionais. Iniciou o ano passado um processo de submissão das suas conservas a concursos internacionais e já fomos premiados naqueles que são considerados os 'Óscares' dos produtos alimentares", destaca o responsável, dizendo acreditar que a conserveira irá começar a ter resultados líquidos positivos dentro de dois anos.

Manuela Santos, de 42 anos, é uma das duas funcionárias mais antigas na conserveira, empresa para a qual entrou em 1995 e, desde então, tem assistido à sua consolidação.

"Quando entrei fazia de tudo, desde atendimento ao público, lançamento da gestão da conta corrente, processamento de vencimentos. Trabalhava seis meses por ano", lembra, acrescentando que era o período durante o qual havia matéria-prima para laborar.

A funcionária, atualmente chefe dos serviços administrativos, adianta que "foi assim durante bastante tempo", mas quando a conserveira cresceu começou a trabalhar o ano todo "e os serviços foram separados por áreas".

Manuela Santos assegura que "o ambiente foi e continua a ser familiar" numa empresa que nada tinha em 1995 e que com o tempo foi sendo apetrechada, primeiro com uma máquina de escrever, depois uma calculadora e, mais tarde, com computadores e sistemas informáticos.

"Nunca imaginei trabalhar numa conserveira, mas gosto. Foi um amor que foi crescendo", afirma a funcionária, destacando a importância da fábrica para o desenvolvimento económico e social das famílias, do concelho e da ilha.

Atualmente, a Santa Catariana produz atum com batata-doce, pimenta da terra, molho cru, sementes de funcho e óleo biológico, entre outros, uma gama em constante evolução, cumprindo padrões internacionais de qualidade inerentes à certificação obtida em 2015 na área de indústria alimentar, informa o administrador.

Do plano de investimentos para 2016 faz parte a aquisição de um armazém em Lisboa, que servirá como centro logístico para a operação da conserveira no continente e mercado de exportação.

Rogério Veiros adianta que, atualmente, a indústria conserveira nos Açores, que passou de sazonal a permanente, dá emprego a 750 pessoas, em diferentes empresas dispersas por várias ilhas do arquipélago.


Fonte: RTP Açores


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Tabelas de Retenção na Fonte para a Região Autónoma dos Açores - 2016


Trabalhadores das Administrações Portuárias entregam pré-aviso de greve para 02 e 06 de junho

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias entregou um pré-aviso de greve à prestação de trabalho em todos os portos nacionais entre os dias 02 e 06 de junho, adiantou hoje à Lusa uma fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do Sindicato Nacional das Administrações Portuárias, Serafim Gomes, explicou que na origem do protesto está o “congelamento das carreiras, alegadas violações ao acordo coletivo de trabalho, que entrou em vigor em novembro de 2015, e a situação no Porto de Lisboa devido à greve dos estivadores.

“Esta greve abrange todos os trabalhadores das administrações portuárias de todos os portos nacionais, incluindo das regiões autónomas. Deve-se sobretudo devido a três razões, sendo a primeira o congelamento das carreiras”, disse.

Serafim Gomes lembrou que a função pública tem sofrido cortes e uma série de restrições impostas pelas sucessivas leis do Orçamento do Estado [OE].

“O que acontece é que estes trabalhadores não são funcionários públicos. Estes trabalhadores das administrações não contribuem em nada para a despesa do OE, não vivem do OE. Por isso, os cortes nunca fizeram sentido, é estar a diminuir gastos com quem não gasta”, sublinhou.

De acordo com o responsável, estes trabalhadores já não têm cortes salariais, mas continuam com as carreiras congeladas.

“Com o anterior Governo, e no que diz respeito ao descongelamento das carreiras, tínhamos um compromisso. As administrações portuárias também assumiram compromissos, inclusivamente prepararam os orçamentos deste ano de modo a comportar os custos decorrentes dos descongelamentos. A verdade é que chegámos a maio e ainda nada aconteceu”, declarou.

No entender do Sindicato, foi dado ao Governo "mais do que tempo suficiente para resolver o problema”.

Na origem do protesto está também, segundo Serafim Gomes, o facto de algumas administrações portuárias “violarem claramente a legislação laboral aplicável aos trabalhadores, incluindo o Acordo Coletivo de Trabalho em vigor, e ainda a situação para que está a ser arrastado o Porto de Lisboa, tornando-o insustentável com as inevitáveis e gravíssimas consequências para todos os seus trabalhadores”.

“Não vamos comentar a greve dos estivadores, mas afeta-nos. Não havendo movimento, não há receitas para a administração”, frisou.

Serafim Gomes adiantou que o sindicato propõe como “serviços mínimos a assegurar durante o período da greve no âmbito das Administrações Portuárias, uma tripulação (composta por um mestre, um marinheiro e um motorista marítimo) que exclusivamente intervirá em situações de emergência relacionadas com segurança”.

A greve à prestação de trabalho começa às 00.00 horas do dia 02 e termina às 24 horas de 06 de junho de 2016.


Fonte: Lusa/Ao Online


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Greve dos estivadores de Lisboa bloqueia exportação de carne da Terceira

A greve dos estivadores no porto de Lisboa está a afetar as exportações açorianas.

Na ilha Terceira, só na ultima semana, ficaram em terra duzentas cabeças de gado por falta de contentores de frio.

Produtores e intermediários do mercado da carne temem uma quebra de contratos com as cadeias de supermercados.



Fonte: Telejornal RTP/Açores


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Mel da Fruter premiado

A Fruter foi premiada com a medalha de Prata no sétimo concurso nacional de mel.

O prémio foi atribuído ao mel de incenso, um produto de origem protegida que resulta de uma planta originária da Austrália.

Fonte: Jornal da Tarde RTP/Açores




quinta-feira, 12 de maio de 2016

1º Workshop - "Decoração e Iluminação de Lojas e Elaboração de Montras" - Ilha São Jorge





Praia da Vitória lança ninho de empresas

Setenta por cento do espaço da incubadora de negócios e ninho de empresas da Praia da Vitória está ocupado.

A maioria são empresas de fora da Região.

A estratégia é potenciar a economia local, abalada pelo redução da presença americana na Base das Lajes.

Veja a reportagem através do link:

http://www.rtp.pt/acores/economia/praia-da-vitoria-lanca-ninho-de-empresas-video_50303


Fonte: RTP/Açores


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segunda-feira, 9 de maio de 2016

São Jorge quer exportar carne para a América do Norte

Abriu em Santo Antão, na ilha de São Jorge, um centro de processamento de carnes.

É um projeto da empresa Azores Meet, que comprou o antigo Fumeiro.

A empresa, que só trabalha com animais criados em São Jorge, tem como meta vir a exportar para os Estados Unidos e Canadá.

Para já, exporta para outras ilhas e para o Continente.




Fonte: Jornal da Tarde RTP/Açores



sexta-feira, 6 de maio de 2016

Primeiro voo entre a Alemanha e a Terceira aterrou ontem nas Lajes

A Airberlin iniciou quinta-feira a operação semanal entre Dusseldorf e a ilha Terceira.

A nova rota vai possibilitar o aumento das taxas de ocupação e combater a sazonalidade.

O governo adianta que os voos charter realizados de Boston e Madrid para a Terceira fizeram triplicar o número de turistas.



Fonte: Telejornal RTP/Açores



Air Berlin iniciou ontem nova operação para a ilha Terceira

O Secretário Regional do Turismo e Transportes, Vítor Fraga, afirmou que a operação  ontem iniciada entre Dusseldorf, na Alemanha e a ilha Terceira é “mais um passo na consolidação do setor do turismo”.

“É mais um passo muito importante junto de um dos nossos principais mercados emissores, onde tem sido feito um trabalho extraordinário”, disse Vítor Fraga, citado pelo GACS e em declarações aos jornalistas na Aerogare Civil das Lajes, após a receção do primeiro voo da Air Berlin entre aquela cidade alemã e a Terceira.

Vítor Fraga recordou que, de 2012 a 2015, “incrementámos mais de 100 mil dormidas do mercado alemão na Região, o que representa um aumento superior a 74%”.

A operação ontem iniciada “visa precisamente consolidar aquilo que tem sido feito e incrementar ainda mais os fluxos turísticos provenientes deste que é o principal mercado externo da Região”, considerou Vítor Fraga.

 O secretário regional do Turismo e Transportes considerou ainda que  “há aqui uma aposta clara por parte da companhia Air Berlin, com uma duplicação da sua oferta na conectividade com os Açores e naturalmente aquilo que se espera é que haja um contributo muito significativo proveniente deste mercado, não só na Terceira, mas na Região, no global”. 

Vítor Fraga reafirmou também que o desenvolvimento deste setor resulta do “trabalho de entidades públicas e privadas”, acrescentando que o grande desafio “está em combater os efeitos da sazonalidade”.

Isto porque, referiu, “temos duas operações que decorreram durante o inverno na ilha Terceira, uma proveniente do mercado norte-americano e outra do mercado espanhol, que têm dados bons resultados”.

Além disso, afirmou Vítor Fraga, “estamos com um crescimento superior a 160% nos dois primeiros meses do ano e são esses os números que conhecemos”, acrescentou. 

Para o secretário regional do Turismo e Transportes, este é o trabalho realizado diariamente, “tanto por entidades públicas como por entidades privadas, na perspetiva de incrementar a captação de fluxos turísticos e aumentar as taxas de ocupação das unidades hoteleiras para que atinjam a rentabilidade devida”, concluiu. 


Fonte: Açoriano Oriental / GaCS


Base das Lajes organiza evento para comerciantes

O Destacamento das Forças dos Estados Unidos nos Açores (65th Air Base Group) irá organizar, na Base das Lajes, no próximo dia 24 de maio, um Encontro Informativo Comercial, que decorrerá entre as 10h00 e as 11h00 e uma exposição de produtos, que terá lugar entre as 11h00 e as 15h00.

O evento, dirigido a comerciantes portugueses, está concebido para explicar os métodos de aquisição de produtos do comando do 65th Air Base Group e propõe facilitar a “interação entre o pessoal norte-americano do destacamento e os comerciantes portugueses”, refere uma nota de imprensa.  

A exposição ajudará ainda a que os comerciantes portugueses promovam os seus produtos e serviços ao destacamento norte-americano, criando mais oportunidades de adquisição. 


Fonte: Açoriano Oriental



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Vasco Cordeiro na Bilateral sobre as Lajes

O presidente do Governo Regional dos Açores parte hoje para Washington, onde vai participar na reunião da comissão bilateral permanente entre Portugal e os Estados Unidos da América, na qual vai ser analisado o processo da base das Lajes.

Segundo o gabinete de imprensa do executivo açoriano, esta é a quarta vez que Vasco Cordeiro participa numa reunião da comissão bilateral permanente.

A 35.ª reunião desta comissão realiza-se na sexta-feira e vai analisar, "entre outros assuntos, o processo de redimensionamento das forças norte-americanas na base das Lajes", adianta a nota de imprensa.

Em 1995, Portugal e os Estados Unidos da América (EUA) assinaram, em Lisboa, o acordo de cooperação e defesa. Esse documento inclui também o acordo técnico, que regulamenta a utilização da base das Lajes e outras instalações militares portuguesas, e o acordo laboral, que regula a contratação de trabalhadores nacionais na base açoriana.

O protocolo criou a comissão bilateral permanente, que ficou incumbida de promover a sua execução e a cooperação entre os dois países.

A última reunião da comissão bilateral decorreu em dezembro, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, e Vasco Cordeiro classificou-a como "produtiva", ressalvando na ocasião que permaneciam aspetos que exigiam muito trabalho, como a questão ambiental.

A 08 de janeiro de 2015, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou uma redução de 500 militares na base das Lajes.

Os Açores apresentaram depois um plano de revitalização económica da Terceira para compensar o corte do contingente norte-americano nas Lajes em que pedem ao Governo nacional que assegure junto dos EUA 167 milhões de euros anuais, durante 15 anos, para a ilha.

Já em março deste ano, o Departamento de Defesa dos EUA entregou ao Congresso um relatório que afasta a hipótese de a base das Lajes receber um centro de informações, que está planeado para o Reino Unido, ou qualquer outro uso alternativo.

Então, o presidente do Governo Regional dos Açores defendeu que "não resta outra alternativa senão desencadear um processo de revisão do acordo de cooperação e defesa", assim como dos acordos técnico e laboral, considerando que "os pressupostos que presidiram à celebração do acordo naquilo que tem a ver com a presença norte-americana são completamente diferentes", além de que a forma como este processo decorreu "também não honra o espírito desse acordo".

A semana passada, no decurso da visita que fez aos Açores, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que continuam em curso as negociações entre os dois países sobre a utilização da base das Lajes e defendeu um uso alternativo científico na meteorologia, vulcanologia e oceanografia.

"As negociações não estão encerradas nem tomadas decisões finais pelos Estados Unidos sobre a utilização da base das Lajes. Essas negociações prosseguem, a avaliação dos Estados Unidos sobre o seu posicionamento final também prossegue e, como tal, estamos perante uma matéria ainda não encerrada no quadro do relacionamento com os Estados Unidos da América", disse António Costa.


Fonte: Lusa


Aplicação para smartphones e tablets disponibiliza um roteiro do artesanato dos Açores

O Vice-Presidente do Governo afirmou hoje, em Angra do Heroísmo, que os Açores têm vindo, ao longo dos últimos anos, a “vencer o desafio" de transformar o artesanato num "produto cada vez mais qualificado e inovador”.

Sérgio Ávila, que falava durante a visita a uma unidade produtiva artesanal, durante a qual foi apresentada a aplicação multimédia bilingue 'Percursos do Artesanato dos Açores', para smartphones e tablets, salientou que esta nova plataforma de comunicação é “o passo que faltava”.

A nova aplicação, segundo o Vice-Presidente, permite “o acesso às mais de 100 unidades produtivas artesanais dos Açores, conhecê-las, ter a sua georreferenciação, os produtos que vendem e o seu horário de funcionamento, de forma a que cada turista ou cada pessoa que queira adquirir um produto certificado" do artesanato regional possa ter acesso a toda a informação.

Sérgio Ávila manifestou a convicção de que esta aplicação resulte “no aumento das vendas diretas" a quem visita os Açores, mas que também possibilite "aquisições não presenciais”, em resultado da colocação “daquilo que temos de mais tradicional, que é o artesanato, nas mais modernas plataformas de comunicação, de conhecimento e de venda”.

“O potencial de vendas tem vindo a crescer, de forma significativa, com o crescimento do turismo”, considerou Sérgio Ávila, para quem a evolução verificada nos últimos meses na ilha Terceira e as perspetivas de reforço para os próximos meses devem ter “um reflexo muito positivo no âmbito do artesanato”.

Para o Vice-Presidente do Governo, “faltava fazer essa ligação de conhecimento, que agora é feita com o sentido de modernidade e aproveitando as mais recentes formas de comunicação e informação”.
 

Fonte: GaCS