terça-feira, 13 de outubro de 2015

Adega e Cooperativa da Graciosa prepara-se para novo rumo

A Adega e Cooperativa Agrícola da Ilha Graciosa atravessa uma fase de mudança radical.

No mês passado a Adega procedeu à vindima 2015, tendo recolhido dos associados um montante que ultrapassou as 6 toneladas de uvas, todas de grande qualidade, que darão para cerca de 7 a 8 mil garrafas.

Terminada a vindima e a fermentação do vinho segue-se a retirada de equipamentos, para que arranquem as obras de remodelação, conforme nos disse João Picanço, presidente da Adega.

Durante um mês estará na ilha Graciosa uma equipa especializada, para remover o amianto do edifício, permitindo depois que as obras prossigam.

No final de Setembro, realizou-se uma Assembleia-geral, onde foram aprovadas as contas da adega e também a contracção de um empréstimo de 350 mil euros, para financiar a parte do projecto da responsabilidade da cooperativa.

As obras durarão cerca de 7 a 8 meses, esperando-se por isso que estejam prontas antes da nova época frutícola.

Estas obras, no valor de 1 milhão e 140 mil euros, dotarão o edifício da Adega de uma área de 1.529 metros quadrados. 

O projecto, cuja empreitada foi concessionada à Empresa Vila Jardim, tornará a Adega numa Unidade Agro-Alimentar, que se divide em quatro zonas distintas, nomeadamente a Unidade de processamento de alhos, com capacidade de produção para novos produtos, nomeadamente massa de alho e alho em pó.

Unidade de Mel e compotas, que se assemelha a uma cozinha industrial, com zonas desde a confecção, ao engarrafamento e rotulagem.

Com este projecto a Adega ficará dotada também de uma unidade de processamento hortofrutícola, também com zonas distintas para preparação dos produtos, pesagem, embalamento, etc.

A quarta área é a unidade de vinificação, moderna e com todas as condições para a produção dos vinhos Pedras Brancas.

Até à conclusão das obras a Adega não vai parar de funcionar e será mesmo criado um espaço provisório para a venda dos produtos.

Quando esta fase estiver terminada, cabe aos associados e produtores tirarem proveito do espaço, podendo até tratar outros produtos, não só a meloa, vinho e alhos, pois segundo João Picanço assim é que se justifica este projecto.

A Adega vai reforçar-se, já a partir de Janeiro, com uma técnica especializada, para dar ajuda no terreno.



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